A Haas F1 vive um excelente momento, com presenças nas posições pontuáveis nas seis jornadas mais recentes do campeonato. Além disso, na Hungria e Bélgica, a equipa americana colocou ambos os carros nas posições pontuáveis. As prestações no Hungaroring e Spa Francorchamps, servem também para evidenciar a competência do ‘casamento’ Dallara/Ferrari, que faz com que o chassis VF-18 esteja competente não só em pistas rápidas como também em traçados mais sinuosos.
Em Monza, os motores Ferrari vão-se sentir em casa, em virtude das características de uma pista extremamente rápida. No traçado italiano próximo de Milão, os carros da Haas poderão atingir velocidades próximas dos 350 km/h e médias superiores a 250 km/h. A 14ª etapa do campeonato poderá ainda ver o record da volta mais rápida de sempre de um F1 ser batido, o que coloca em sério risco o tempo de 1m19.525s, que Juan Pablo Montoya obteve em 2005 num Williams BMW.
Romain Grosjean tem uma ideia muito própria sobre o momento atual da equipa, o papel dos seus parceiros técnicos e as possibilidades de um bom resultado, que são reais, para a prova de Monza, onde ainda acresce o facto de a Haas poder sentir algum apoio dos ‘tiffosi’ pelo facto de equipar motores Ferrari.


Romain Grosjean: A Dallara está a fazer igual à Ferrari. Eles têm sido excelentes parceiros para a equipa e uma grande ajuda, colocando tudo a funcionar. Para eles é também um desafio. Eles no início não sabiam da dimensão das exigências da Formula 1, mas juntos temos evoluído.

Romain Grosjean: Isso não sei. Mas, vai ser interessante. Seria bom poder tentar bater esse record, por já estar ativo há muitos anos. Convém referir que na altura os corretores (zebras) eram diferentes, além de que a chicane era mais rápida. Vamos ver.

Romain Grosjean: O bom de Monza é que tem muitos pontos e oportunidades de ultrapassagem. Na curva um, três, oito e depois na Parabólica. Basicamente, é possível ultrapassar em qualquer ponto de travagem.

Romain Grosjean: Basicamente sim. Tude se resume a velocidade máxima e capacidade de aceleração à saída das curvas. As baixas velocidades também são importantes, por cause do ar sujo dos carros à nossa frente.

Romain Grosjean: Naquele tempo era uma loucura. Na parte mais alta do ‘banking’ mal conseguimos estar de pé. Atualmente, ainda se passa por baixo da secção antiga, na chicane Ascari. Eram realmente tempos muito diferentes, assim como os critérios de segurança. Mas, tenho a certeza que eram tempos divertidos. A minha parte favorita de Monza, são as curvas Lesmo.
Texto: Jorge Cabrita Fonte: Haas F1 Fotos: Haas F1